Maputo (Moçambique). Acolhendo o apelo do Papa Francisco para ir ao encontro dos jovens, para conhecê-los e para ver o mundo a partir de suas perspectivas, o grupo de irmãs e noviças reunidas em Maputo (Moçambique), no mês de agosto, para a formação pastoral, fez a experiência de ir a lugares diferentes onde estão os jovens.
Eis a partilha feita por duas noviças.
“Tivemos durante os dias (21-23 de Agosto) do ano em curso, uma Formação sobre a pastoral juvenil orientada pela Ir.Runitta,(conselheira geral para pastoral juvenil), onde foi-nos proposta uma experiência única a de (saír, ver, chamar). Ao nosso grupo foi-nos destinada fazê-la num Instituto superior.Ao chagar fomos á recepcão onde comunicamos o caso, e foi nos dada a licença. Gostei por ser uma experiência muito prática, estava anciosa e pensava comigo :como vai ser!Todos os jovens que entrevistamos eram estudantes,não conheciam ainda as FMA. Ao aproximar-me dos jovens senti-me alegre por ver que aceitaram o convinte,quando eu esperava uma experiência de rejeição.Eles mostraram-se muito alegres e agradecidos por terem sido escolhidos tanto mais que ao apresentarmo-nos, diziamos que trabalhamos directamente com os jovens, isso animou-os a abrirem-se mais.Marcou-me a vida de uma jovem que sonha em fazer uma família, ainda não tem namorado por opção, coisa rara nos dias de hoje.Está se prerarando através dos estudos e a oração em vista do mesmo objectivo No fim agradecemos a sua contribuição deles,e prometemos a nossa oração. Eles agradeceram e esperam muito de nós. E isso é para mim mais um estimulo a sair, ver, e chamar como nos convida o Papa Francisco no documento de preparação ao sínodo dos jovens -2018.
Agradeço a Deus e as irmãs por essa oportunidade!!!” (Noviça Atália José Singo)
“Foi, uma experiência bonita e desafiadora gostei, num dia que estavamos preparadas para a formação normal com a Irmã Runita, ela nos deu outra proposta “ sair ao encontro dos jovens” , fiquei surprendida mas , contudo gostei . o meu grupo foi para xipamanine(um mercado grande), Lá nos dividimos em duas ,o primeiro jovem não aceitou ser entrevistado, nasceu dúvida em mim será que os jovens nos entenderam? Continuamos a nossa missão em seguida fomos bem recebidas os jovens responderam as questões com alegria expressando também as suas experiências.
Fiquei comovida com a convicçâo pessoal de cada um entrevistamos 5 dos quais 3 vendem mesmo ali.A luta para trabalhar e ganhar o pão do próprio trabalho, ajuda entre eles, ali, ouvindo olhando para eles me fez perceber que os jovens têm sonhos, têm esperança de dias melhores, e vê o que acontece na sociedade são informados precisam de alguém que encentiva a seguir em frente.Me senti feliz de termos tido a coragem de sair, e assumir o desafio de chegar a um estanho pedir para que partilhem um pouco da sua vida. Foi um momento único e tão significativo que até hoje ainda tenho em mente no coração cada jovem, foi mesmo bom só tenho a agradecer a Deus e A Irmã Runita pela metodologia usada.” (Noviça Marcelina Domingos)
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