Rei do Baião. O incentivo às diversas formas de apren-dizagem é uma das práticas exercidas pela educação do Colégio Nossa Senhora Auxi-liadora - CNSA. Possibilitar vivências, que estejam fora do ambiente habitual da sala de aula e para além dos muros da escola, é uma metodologia que amplia as formas de assimilar o conteúdo, além de estimu-lar nos estudantes o seu desenvolvimento integral.
As viagens, com finalidades pedagógicas, estão entre as diversas ferramentas que po-dem ser utilizadas para desenvolver uma prática disruptiva de educação. Através das interações com outros es-paços físicos, culturais e sociais, o aluno amplia sua visão de mundo e tem a pos-sibilidade de estudar in loco o conteúdo apresentado nos livros, estreitando os laços entre teoria e prática. No Colégio Auxiliadora, só em 2018, já foram realizadas duas atividades neste sentido. Na primeira, os alunos do Ensino Fundamental II desembarcaram no estado do Piauí. O projeto “Nossa Terra, Nosso Chão” levou estudantes dos 6º e 7º anos para o Parque Nacional da Capivara, Museu do Homem Americano e Fábrica de Cerâmica.
Durante a viagem foram estudados tó-picos de História, Geografia, Ciências e Artes. Outra experiência vivenciada pelos alunos do CNSA foi na cidade de Exu, terra do Rei do Baião. Crianças dos 5º anos do Ensino Funda-mental I conheceram a história de Luiz Gonzaga e entenderam como a sua vida interferiu diretamente na cultura do muni-cípio pernambucano. O aspecto religioso da cidade também foi apresentado para os alunos, que conhece-ram a Igreja de São João Batista, que foi construída pelo Barão de Exu, em paga-mento a uma promessa que fez para que a doença cólera não afetasse a população.
Para a supervisora pedagógica do Co-légio Auxiliadora, Conceição Lima, essas ações possibilitam ainda que os estudantes trabalhem, em si, aspectos como coletivi-dade, senso de pertencimento e descobertas de si e do mundo. “Estas atividades permi-tem que os alunos estejam mais abertos, motivados pela diversão e ludicidade do momento. Isto faz com que desenvolvam novas formas de aprender aquilo que, por vezes, em sala de aula, teriam maior dificuldade de assimilação. Nosso objetivo é promover ainda mais momentos como estes”, avalia a psicopedagoga.
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